sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

É tão estranha a sensação de estar sempre à espera, de estar à espera de não o quê, de não sei quem mas mesmo assim, de estar à espera.
Sinto que estarei eternamente neste estado de angústia de saber que falta algo e de não saber bem o que falta ou saber e fingir que não entendo o porquê deste vazio, desta solidão; sinto que mesmo quando todos se forem, eu continuarei aqui, na esperança que algo, ou alguém, venha e me tire desta melancolia.
Sufocam as lágrimas, sufoca o sentimento, sufoca o amor, e o desamor também. Sufoca a tristeza e a mágoa.
Sufocas-me tu, que continuas entranhado em mim, a suspirar de todos os meus poros e não me deixas sequer respirar.

3 comentários:

Heduardo Kiesse disse...

palavras com uma carga profundamente poética em que fico entre o real da poesia e a realidade comum!

"Sufocas-me tu, que continuas entranhado em mim, a suspirar de todos os meus poros e não me deixas sequer respirar"

- lindo!!


abraço fraterno

C disse...

"Sufocas-me tu, que continuas entranhado em mim, a suspirar de todos os meus poros e não me deixas sequer respirar" está LINDO, LINDO, LINDO!
beijinhos.

Anónimo disse...

Bem vinda à blogosfera =) tomei a liberdade de passar por cá e gostei bastante do teu 1º post.. Acho que o entendo, na perfeição mesmo.. beijinho**