sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Supus que fosse passar toda a vida a teu lado mas á medida que crescemos vemo-nos obrigados a desistir de alguns sonhos que julgávamos serem tudo. Eu desisti de ti, de nós porque sei que és um sonho que morreu. Tornaste-te no meu amor impossível e a falta que tu me fazes, essa apenas eu sei o quanto significa.
Não guardo rancor nem mágoa. Apenas uma dor enorme por te querer e por não te poder ter.
Foste-me tão essencial que pensei que nunca irei sobreviver sem ti mas a verdade é que continuo aqui, talvez perdida nos meus sonhos e na minha dor, mas continuarei até que todo o sentimento que sinto dentro de mim, deixe de doer.
(texto antigo)

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Algum dia te deste conta que fui a única pessoa que esteve sempre, e incondicionalmente, do teu lado?

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Fazes-me falta sabes?

Não importa se quando acordo faz um sol radiante ou se chove torrencialmente, não importa se o vento leva as folhas porque a verdade é que não leva o meu pensamento e esse, esse continua a pertencer-te como sempre pertenceu.
É certo que as memórias se vão tornando cada vez mais vagas e que não enches o meu pensamento a toda a hora como anteriormente mas continuas presente e não há nada que eu possa fazer para te tirar de lá.
Os pensamentos não são iguais e não são povoados pelas nossas histórias felizes, pelos nossos planos que julgávamos inabaláveis, mas sim e apenas pelo teu sorriso e pela falta que ele me faz, pelo teu abraço e pelo sentimento que sentia depositado nele, pelo teu olhar e por todo o amor que ele acarretava.
Evito o olhar de quem tão bem me conhece e que sabe que por detrás de todos os sorrisos se encontra a dor da tua perda, evito olhar para quem sabe que te vai encontrar em cada gesto, em cada olhar meu.
Por tudo, e por nada, permaneces aqui dentro como a cicatriz mais profunda de todas, como a maior marca de tudo o que vivi e que me fez tornar uma pessoa melhor, porque eu, eu vou superando aos poucos e a cada dia que passa vais tornando-te apenas na mais bela recordação que, apesar de todos os maus momentos, guardo na minha vida.
Como poderia guardar-te rancor? A culpa nunca vem de uma só pessoa e se tudo acabou assim foi apenas porque o permitimos.



Dei-te asas para voar e tu não voltaste e agora, eu também não espero pela tua volta, mas ao fim e ao cabo, fazes-me falta.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Escrevo a alguém que não existe, a alguém que fez parte do meu passado, que viajou nos meus sonhos e que se perpetuou nos meus desejos mais íntimos.


Posso dizê-lo de coração aberto que não tenho qualquer vergonha de escrever para ti, para ti que tão importante foste e que tanto mudaste a minha maneira de ser e de amar.
Para onde quer que olhe tu já não te encontras, a pessoa que eras desapareceu e deu lugar a outra que não tem espaço na minha vida, deu lugar a um ser que considero absolutamente desprezível mas não é esse ser que me importa, mas sim aquele que permanece dentro de mim, aquele que com o seu sorriso oferecia o Mundo.
Será assim que te recordarei sempre, será para ti que escreverei e por mais que saiba que desapareceste e que nunca mais irás voltar, uma mistura de sentimentos confunde-se dentro de mim.
A dor e a tristeza de ver a ‘morte’ de um ser tão belo e a alegria de todos aqueles momentos que passamos e que tanto significaram.
A ti, a ti amar-te-ei para sempre, e recordar-te-ei como foste e não como és, permanecerão apenas as boas memórias e as más morrerão contigo, as más irás levá-las tu juntamente com todo o sofrimento causado nos últimos tempos.

Dizem-nos que a esperança é a última que morre e, na verdade, eu ainda acredito que um dia possas voltar, não para mim porque eu não te quero mais, mas para o Mundo porque vai aguardar-te para sempre meu amor.



I just want to see you
When you're all alone
I just want to catch you if I can
I just want to be there
When the morning light explodes
On your face it radiates
I can't escape
I love you 'till the end

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

As memorias vão-se desvanecendo ao pouco e eu já não faço nada para guardá-las, já não tento retê-las dentro de mim e simplesmente porque elas já não têm a capacidade de me fazer sorrir, de provocar em mim aquele sentimento de felicidade que me fazia sonhar a toda a hora.
Conforme os dias passam, apago-as e apago-te a ti, a ti meu amor eterno, meu tudo.
Desaprendi a amar-te e reaprendi a viver-te mas o sufoco que continua a ser olhar e não te ver continua a esmagar-me mesmo quando sei que há coisas que nem o melhor dos sentimentos consegue salvar.
As lembranças dos beijos, de todos os abraços e palavras, as lembranças de ti, do teu toque e do teu cheiro deixam de fazer sentido dentro de mim e criam aquele vazio que tanto tínhamos medo de sentir.
Talvez já tenhas esquecido há mais tempo que eu, mas sabes o que penso? Fazia tudo demasiado sentido e tu sabes disso. Sabes tão bem como eu sei que tiveste medo de me guardar.
Sei que alguém nos recorda, que existe algures alguém que nos recorda como nós fomos, que recorda o nosso sentimento, e a forma como fazíamos sentido apenas perto um do outro.

Já não existe motivo para isto, apenas uma vontade enorme de me despedir de ti e de encerrar para sempre esta história, de a manter escondida num lugar onde nunca mais ninguém a possa encontrar.
Fica com o meu sorriso, aquele que foi teu, e que se foi perdendo aos poucos.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Ouço toda a gente a falar à minha volta e finjo que escuto as suas palavras mas na realidade elas já não me interessam mais.
Por mais que falem, por mais que digam que entendem, ninguém sabe aquilo que transporto neste momento dentro de mim. Ninguém consegue ver toda a dor, a angústia e a revolta que se prendem cá dentro e que me consegue ir destruindo a um ritmo completamente alucinante como se de uma droga se tratasse.
Chamo por ti, tantas e tantas vezes e tu nunca vens e sei que não virás nunca mais. Espero por um abraço teu, aquele que me reconfortou sempre que precisava mas está tudo tão frio, está tudo tão escuro e eu sei que só a tua presença podia mudar isto.
Pedem-me que entenda, que esqueça, mas não percebem que eu não posso. Não posso deixar para trás a parte mais importante e mais especial da minha vida. A parte que me faz realmente querer viver.
Penso em seguir em frente mas não consigo. O passado chama-me e é lá que eu quero ficar. Envolta nos teus braços, presa ao teu cheiro, presa ao teu amor.

Dá-me a mão e diz que vai ficar tudo bem. Quando tu falas, parece sempre tudo tão verdade, tão real. Não me deixes neste sufoco e leva-me para longe, para aquele Mundo só nosso que construímos durante este tempo em que pertencemos um ao outro. Eu ainda acredito que é possível.
Leva-me.



(Texto que já não tem nada de certo)