quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

A cada dia vou descobrindo que pudemos estar rodeados de gente e sentir-nos cada vez mais sozinhos, e sentir-nos como se estivessemos num lugar onde não pertencemos e querermos sair, voar para um Mundo apenas e só nosso.
Fecho-me em mim e ninguém vê, ninguém percebe a mágoa que vai crescendo dia após dia.

Aprendi a ver as coisas com outros olhos e a ser tudo menos aquilo que os outros querem. Não vou em conversas fiadas, nem em ilusões.
Não acredito no que me dizem e muito menos naquilo que me incentivam a ser.
Sou eu, e apenas eu, e isso ninguém, nunca, o vai conseguir alterar.
Quem me gosta, gosta-me pelo que eu sempre fui e não por aquilo que querem, à força, que seja e apenas a essas pessoas eu dou o devido valor.

Percebi, realmente, que prefiro o rótulo de anti-social ao de cínica.

4 comentários:

C disse...

"Não vou em conversas fiadas, nem em ilusões." e isso, é o melhor.
beijinhos*

U disse...

Há que segurar o que somos, não deixar-nos levar pelos outros. Está muito bem, *

Margarida disse...

"Não faço castelos no ar, que eles caem sempre e eu sou, infelizmente, da natureza das heras que se agarram com ânsia a todas as ruínas por tristes e escuras que sejam."

Acho que no fundo, todas temos um pouco de Florbela Espanca. :))

Um beijo

Ivan Mota disse...

primeiro tu, depois tu .. depois tu .. e só depois os outros.